30 abril 2008

dallas duh, loch ness, inverness, nairn

Custei para dormir e também custei para acordar. Para salvar a mamãe de manha cedinho, cada quarto de todos os hotéis tem um aquecedor de água com chá, café instantâneo e chocolate-quente instantâneo. Para a felicidade dela, este hotel de hoje serve café-da-manhã meia hora mais cedo, a parti das 7:30 da madruga. E para a nossa felicidade, terminam de servi-lo meia hora masi tarde, às 10 da manhã.


Saímos em direção a Forres. Lá perto visitamso uma destilaria-museu chamada Dallas Dhu. Esta foi a última a abrir no século XIX e fechou a produção em 1983. O passeio era com audio-guide, um filminho e uma dose de whisky Roderik Dhu no final. O bom de ser um museu foi poder tirar algumas fotos por dentro. Esta destilaria também fazia parte do nosso passe de castelos e monumentos.

Pegamos umas estradinhas por dentro (o Pim tem alergia a auto-estrada) e atravessamos Inverness en direção ao Loch Ness. Procuramos Nessie a doidado, mas soh encontramos ela em Nairn, com chapeuzinho escocês e tudo!

No caminho para o Loch Ness, paramos no castelo Brodie. Mas não pagamos a visita guiada. Sentamos apenas no salão-de-chá ttodo decorado para almoçar uns misto-quentes muito chiques (o meu era de queijo com chutney).

Às margens do Loch Ness, visitamos o castelo de Urquhart que passou pelas mãos de muitos clãs (os escoceses viviam em guerra). Quando Mary Stuart se tornou rainha (casada com Willem van Oranje, moradora do castelo 't Loo, mas isto é outro passeio), o último rei católico deposto se refugiou neste castelo. Com a invasão eminente dos independentistas chamados Jacobinos, o rei escapou deixando o castelo explodir.

Pelo caminho de volta, paramos em Inverness para jantar. O restaurante The Kitchen, encontrado por acaso na beira do rio, com vista para o castelo, foi uma surpresa deliciosa. Super moderno, todo transado, com tratos muito bem apresentados. £10,25 pelo menu de 2 pratos com vinho! Mamãe queria lamber o prato :-)

De volta ao hotel, pedimos um monte de coisa pra recepcionista que resolveu tudo: as calças jeans da mamãe estavam lavadas, ela conseguiu uma gilette descartável para o Pim, emprestou a lixa de unhas pra mamãe e vai comprar selos e pôr os nossos cartões pestais no correio (lógico que os centavos dos selos vão pra conta do quarto). Que serviço!

No bar, nós jogamos novamente gamão, mas tivemos uma lição de single malt whiky do barman. Provamos desta vez 4 nosvos malts:

  • Singleton of Dufftown
  • Glenkinchie
  • Laphoriac (com sabor de defumado)
  • Royal Brackla

29 abril 2008

castelo do filme Highlander (dornie), rogie falls, nairn

De manhã, veio o carinha do guincho trocar o pneu amassado pelo reserva. Mesmo assim o Pim teve que ir até a oficina, comprar um pneu novo e trocar o reserva de novo. Ele teve que acordar cedo e acabou tomando café-da-manhã com a mamãe. Eu tomei mais tarde, sozinha.

Saímos em direção ao norte. Mas ao invés de irmos pelo Great Glean, atravessando os grandes Lochs, fomos novamente para o litoral. Passamos pelo castelo Eilan Donan, onde foi gravado o filme Highlander. Chegamso quase até a ponte que atravessa pa a Ilha de Skye, mas subimos pela A890, A832 e A835 , em direção a Inverness.

O ponto mais ao norte que conseguimos chegar foi junto a cidadezinha Corriemoille, latitude 57º38" (O lugar mais ao norte que eu já fui com o Pim, foi na Noruega, na estrada E39, perto de Kristiansud, à 63º00" de latitude). Já na A835, paramos na cachoeira Rogie Falls. Lá demos um passeio de mais ou menos uma hora, entre cachoeira, ponte-suspensa e floresta.

Cansados, passamos por Inverness direto para Nairn, para o nosso hotel-castelo 4 estrelas. Mamãe tem um quarto "na torre da princesa" (na parte original do castelo). Nós temos um quarto ENORME com uma cama onde cabem 3 sobrando e um banheiro muito maior do que o lá de casa, com chuveiro e banheira. Nós estamos alojados na extensão nova do hotel, sobre a parte de convenções.

Depois de uma banho maravilhoso, fomos procurar um restaurante na cidade. Acabamos jantando num Indiano de Bengala :-) Depois demos uma volta de carro, mas não tinha nada de muito interessante além de uma praia gelada.

De volta ao hotel, descemos para jogar gamão, tomar café e uma dose de whisky. Desta vez foi um Isle of Skye. A tal ilha que ainda não visitamos.

Já no quarto, estamos assistindo a um filme da CIA.

28 abril 2008

fort william, mallaig, ardgour

para o litoral

Quase perdemos a hora hoje! O despertador estava desligado. Corri para tomar café-da-manhã enquanto Pim tomava banho. Mais tarde tomei meu banho com calma.

Hoje ainda não começou a passar o trem maria-fumaça para Mallaig. E com as núvens tão baixas, não podemos subir o Ben Nevis (o ponto mais alto das ilhas britânicas). Resolvemos, então, ir de carro para Mallaig, no litoral.

Lá tomamos um café com bolos e fizemos umas compras de necessidade básicas no supermercado e na farmácia. A ilha de Sky, ao longe no horizonte, parecia muito bonita, mas já eram quase duas da tarde e não deu vontade de procurar os horários do ferry.

Em direção ao sul, fomos seguindo a A861 para contornar a região. No caminho, encontramos as ruínas de um castelo, dentro da água, cahamado Tioram. Não pudemos entrar pois estava tudo desabando, mas chegamos até a murada.

ardnamercham

Pela A8007 (estão notando que o número está ficando maior? Significa qe a estrada é cada vez menor e menos significante...) seguimos pela península de Ardnamerchan em direção ao farol. A Ponta de Ardnamerchan é a parte mas oeste do "continente" britânico. Mas a estrinha era muito tortuosa e com uma pista única, com "bolsões" para poder cruzar com carros na direção contrária, ou passa deixar outros ultrapassarem.

Quando chegamos a 2/3 do caminho, já eram 5:15 da tarde. Desistimos e começamos a voltar. Nem chegamos a Kolchoam, onde tica o castelo de Mingary: nós e a caça aos castelos :-) Desta vez o Pim se animou um pouquinho (e não paramos para fotos) e chegamos de volta em Salem, no cruzamento com a A861, em apenas 45 minutos.

Comparando com as estradas até então, o caminho de volta para Loch Linnhe, onde fica Fort William, foi relativamente rápido. Depois do final do Loch Sumark (em Strondiam), a estrada volout a ter mão-dupla. Chegamos na hora certinha para atravessar o Loch Linnhe com o ferry em Ardgour.

de noite

Acabamos chegando no hotem às 7 da noite, com tempo de sobra para descançar antes de sairmos para o restaurante de frutos-do-mar qua havíamos reservado para às 8 da noite, junto ao centro de Fort William.

De volta ao hotel, como na noite em que jantamos no Victoria Park, em Edimburgo, passamos pelo bar. Dseta vez todos nos 3 provamos um whisky diferente. Ovan de 14 anos (uma cidade ao sul de Fort William), Dalwhinnie de 15 anos e um Lagavuling de 16 anos.

11 da noite, eu fui escrever no diário de viagem e o Pim já estava dormindo. Dirigir na contra-mão exige mais atenção e é mais cansativo.

27 abril 2008

linlithgow, falkirk, stirling, doune, elizabeth park, lochs, glen coe, fort william

partindo para a estrada

Dormi muito mal! Acordei à noite toda com tosse. Invertemos o café-da-manhã: hoje eu comi ovos mexidos com salmão enquanto o Pim comeu o café-da-manhã completo escocês. O chuveiro estava geladíssimo pelas 9 da manhã. Mamãe acorda muito cedo e é sempre a primeira a tomar café: ela está tendo que se virar em inglês para não passar fome :-)

Saímos umas 10:30 e já fomos em direção à estrada. Procurando os menores e mais tortuosos caminhos entre Edimburgo e Stirling, encontramos o castelo de Linlithgow, onde nasceu Mary Stuard. São bonitas e imposantes ruínas. Praticamente, só restaram as pedras. Pelo que vimos nas gravuras da época, devia ser muito bonito completo e mobilhado. Desta vez compramos um passe para poder visitar vários castelos em 3 dias.

Ainda pelas pequenas estradas, fomos visitar a Falkirk Wheel. Uma "roda-gigante para barcos", que funciona como uma enorme eclusa.

castelos no caminho

Pegamos a auto-estrada até Stirling, onde visitamos o castelo de mesmo nome. Bem no alto de uma colina cercada por planícies, o castelo era uma enorme fortificação. Bastante reconstuído e reformado, tinha uma excursão de estudantes uniformizados. O uniforme de um xadres amarelo e preto era muito doido: tanto as meninas quanto os meninos usavam saias (quilt) ou calças.

Para aproveitar ainda mais o passe para castelos que compramos em Linlithgow, fomos um bocadinho mais ao norte até o castelo de Doune. Embora pequeno e isolado, apresentava um interesse extra por ter servido de cenário para o filme "Monty Python em Busca do Cálice Sagrado". Como bem comentou a mamãe, só itnha carrão visitando este castelo.

Voltamos um pedacinho de estrada, atravessando por uma bem estreita de Douane a Thornhill. Seguimos em direção do Loch Katrine, passando pela floresta da Rainha Elizabeth e deixando para trás as colinas verdes.

Para o norte do Loch Katrine tomamos um susto fenomenal! Na altura de Kilmahog, saímos de uma estrada menor, tão pequena que não tinha linha divisória marcando as pistas. Estava completamente sem trânsito quando pegamos a A84. Pim virou para a esquerda e automaticamente se colocou na pista à direita. eu lendo o mapa, minha mãe distraída com a paisagem. De repente o Pim se joga pra pista à esquerda, xingando o mundo! Vinham 3 carros "na contra-mão" que devem ter tomado um susto tão grande quanto o nosso. Por sorte estávamos num perímetro urbano e o Pim conseguiu manobrar o carro a tempo!

mudança na paisagem

Entrecortando lochs e montanhas, seguimos pelas estradas A85 e A82: estradas que podem ser até mesmo fechadas pela neve durante o inverno. No topo das montahas havia alguma neve e a vegetação se transformou na mesma tundra "lunar" que encontramos em 2002, pelo interior da Noruega.

Passamos pelo vale Glen Coe onde uma obra inteditava a estrada. Ficamos uns bons 10 minutos parados no sinal temporário, aproveitando a paisagem. Não atravessava ninguém do outro lado. Quando finalmente o sinal abriu, descobrimos que o tal trecho em obras era pequenininho e o sentido contrário também estava parado. Meio estranho, mas as fotos ficaram maravilhorsas.

de noite

Depois de umas idas e vindas pela estradas (estava escurecendo), encontramos nosso hotel. Bem mais barato do que o de Edimburgo, este também era muito simples. O prio era o cheiro de Ambipur nos quartos e corredores (provavelmente para esconder algum mofo) Deixamos a janela aberta para arejar e fomos de carro até o centro da cidade para jantar.

Domingo 8 da noite, já estava quase tudo fechado em Fort William. Jantamos num pub. A comida era razoavelmente barata e muito farta. Mas o serviço era uma porcaria.

26 abril 2008

edimburgo

no hotel

Com o nariz completamente entupido e sem o meu travesseiro anatômico, dormi pouco e acordei com dor no pescoço. Mas o dia começos bem, com um completo café-da-manhã escocês. Entre outras coisas estranhas: um ovo estrelado, batatas coradas, feijão mulatinho no molho de tomates, cogumelos, bacon frito e uma linguiça.

Vamos caminhar pelo centro da cidade.

no centro

Pegamos o ônibus 11, conforme as explicações do dono do hotel. Por 1,10 pounds compra-se 1 bilhete único. Por 2,50 veaja-se a vontade por um dia inteiro. Mas tenha sobretudo o dinheiro certo em mãos: o motorista não dá troco de jeito nenhum! Disse que é pra se proteger de assaltos: o dinheiro entra e fica trancado num cofre dentro do ônibus.

Saltamos na praça Saint Andrews e andamos muito pelo centro. A Princes street, a ponte para atravessar sobre a estação de trem (parece ter sido um vale) passando pela National Gallery onde tinha uma instalação fotografando 360 graus o dia todo. A gente via as fotos (das últimas 24 horas) novamente dentro da instalação.

Subindo uma escadaria e uma ladeira, chegamos à High street. Fomos visitar a catedral Saint Giles e atravessamos até o castelo de Edimburgo. Este fica no alto de uma colina, como o castelo de São Jorge, em Lisboa.

Não entramos no castelo pois custava 11 pouds por pessoa e a fila estava enorme! É o mesmo lugar onde eles apresentam o festival de bandas militares (Tattoo).

Descemos pelo outro lado da colina e chegamos num cemitério bem antigo. Dali, fomos ao Museu Real Escocês e ao Museu da Escócia. Eles são interligados: um é em moderno (sobre a história da Escócia) e outro com pelo menos 100 anos. Os museus de Edimburgo, como em Liverpool, são todos gratuitos. No Museu Real (o antigo) almoçamos uma sopa com sanduiches de pão-de-forma muito gostosos.

Voltamos à Prinses street para fazer compras. Mamãe queria ver a moda inglesa (ou seria escocesa?). Pim queria uma nova calça, pois a bege está se rasgando. Eu encontrei um sapatinho que, com a ajuda de uma meia palmilha, coube no meu pé, enquanto o Pim comprou uma roupa completa: calça, sapato, camisa-polo e suéter!!!

Sem querer andar muito mais (já eram mais de 6 da tarde), pegamos o ônibus 26 e fomos até o balneário Portobello. Saltamos no ponto-final mas lá não havia nada para fazer. Atravessamos a estrada e pegamos o ônibus de volta para o centro.

Na mesma praça Saint Andrews, saimos em busca do ponto do ônibus 11 para voltar ao hotel.

de noite

Jantamos no próprio hotel Victoria Park. Eu com meu sapato novo e o Pim estreando toda a roupa nova dele. Mamãe achou tudo delicioso! A minha sobremesa, pudding toffe, estava doce demais!!!

Depois de uma dose de single malt Talisker, fomos dormir.

25 abril 2008

viagem à Escócia: a caminho

no aeroporto

Depois da correria de fechar as malas, fomos de carro para o aeroporto. Na TV e no rádio, anunciaram um aeroporto lotado. Mais de 100 mil passageiros embarcando de férias de primavera.

Eu passei a semana super gripada. Não estou esperando um vôo muito confortável. Felizmente são menos de 2 horas de viagem.

Poltronas 21D, E e F sentando Pim, eu e mamãe. Tudo resolvido pela internet: o vôo, o carro e o check-in. As únicas coisas "de verdade" são os 2 livros de guias turísticos (um deles com uma rota pelo Highliands) e um mapa bem detalhado.

Compramos uma mala pequena para caber na cabine, mas o Pim fez questão de trazer a mala de "aeromoço" do Digo. Ela era um tantinho maior do que o permitido pela KLM e precisou ser despachada. É verdade que ganhamos mais espaço. Eu trouxe a minha maleta do computador, com rodinhas. Mamãe ficou com a mala nova.

no avião

Estamos comendo mini-TUC. mamãe disse que esta é a desculpa para não oferecerem jantar.

Adivinha? Dona Sandra derrubou um copo de vinho tinto na mesinha do avião. Sentada na janela não pode se mexer: sujou as calças, o tênis, a meia, minha bolsa e a echarpe. Pim teve que correr para buscar papel para secar tudo. A calça ficou vermelha e o tênis, cor-de-rosa... Vamos ter que lavar roupa no hotel.

em terra firme

Pim dirigiu bravamente pela contra-mão. Não tinham mais disponível o carro econômico que reservamos. Então nos ofereceram um Toyota Verso enorme pelo mesmo preço. Não reclamamos. Ele não quis pagar os 7 pouds (ou eram euros?) extras diários para dar direito a outro motorista. Agora ele dirige e eu bebo todos os whisky's!

Com as indicações do rapaz do guichê da EuropCar (alugamos via EasyCar), chegamos ao hotel sem nos perder (muito). Era quase reto do aeroporto até lá.

O Hotel Victoria Park está todo reformado. Os quartos são uma gracinha.