27 abril 2008

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partindo para a estrada

Dormi muito mal! Acordei à noite toda com tosse. Invertemos o café-da-manhã: hoje eu comi ovos mexidos com salmão enquanto o Pim comeu o café-da-manhã completo escocês. O chuveiro estava geladíssimo pelas 9 da manhã. Mamãe acorda muito cedo e é sempre a primeira a tomar café: ela está tendo que se virar em inglês para não passar fome :-)

Saímos umas 10:30 e já fomos em direção à estrada. Procurando os menores e mais tortuosos caminhos entre Edimburgo e Stirling, encontramos o castelo de Linlithgow, onde nasceu Mary Stuard. São bonitas e imposantes ruínas. Praticamente, só restaram as pedras. Pelo que vimos nas gravuras da época, devia ser muito bonito completo e mobilhado. Desta vez compramos um passe para poder visitar vários castelos em 3 dias.

Ainda pelas pequenas estradas, fomos visitar a Falkirk Wheel. Uma "roda-gigante para barcos", que funciona como uma enorme eclusa.

castelos no caminho

Pegamos a auto-estrada até Stirling, onde visitamos o castelo de mesmo nome. Bem no alto de uma colina cercada por planícies, o castelo era uma enorme fortificação. Bastante reconstuído e reformado, tinha uma excursão de estudantes uniformizados. O uniforme de um xadres amarelo e preto era muito doido: tanto as meninas quanto os meninos usavam saias (quilt) ou calças.

Para aproveitar ainda mais o passe para castelos que compramos em Linlithgow, fomos um bocadinho mais ao norte até o castelo de Doune. Embora pequeno e isolado, apresentava um interesse extra por ter servido de cenário para o filme "Monty Python em Busca do Cálice Sagrado". Como bem comentou a mamãe, só itnha carrão visitando este castelo.

Voltamos um pedacinho de estrada, atravessando por uma bem estreita de Douane a Thornhill. Seguimos em direção do Loch Katrine, passando pela floresta da Rainha Elizabeth e deixando para trás as colinas verdes.

Para o norte do Loch Katrine tomamos um susto fenomenal! Na altura de Kilmahog, saímos de uma estrada menor, tão pequena que não tinha linha divisória marcando as pistas. Estava completamente sem trânsito quando pegamos a A84. Pim virou para a esquerda e automaticamente se colocou na pista à direita. eu lendo o mapa, minha mãe distraída com a paisagem. De repente o Pim se joga pra pista à esquerda, xingando o mundo! Vinham 3 carros "na contra-mão" que devem ter tomado um susto tão grande quanto o nosso. Por sorte estávamos num perímetro urbano e o Pim conseguiu manobrar o carro a tempo!

mudança na paisagem

Entrecortando lochs e montanhas, seguimos pelas estradas A85 e A82: estradas que podem ser até mesmo fechadas pela neve durante o inverno. No topo das montahas havia alguma neve e a vegetação se transformou na mesma tundra "lunar" que encontramos em 2002, pelo interior da Noruega.

Passamos pelo vale Glen Coe onde uma obra inteditava a estrada. Ficamos uns bons 10 minutos parados no sinal temporário, aproveitando a paisagem. Não atravessava ninguém do outro lado. Quando finalmente o sinal abriu, descobrimos que o tal trecho em obras era pequenininho e o sentido contrário também estava parado. Meio estranho, mas as fotos ficaram maravilhorsas.

de noite

Depois de umas idas e vindas pela estradas (estava escurecendo), encontramos nosso hotel. Bem mais barato do que o de Edimburgo, este também era muito simples. O prio era o cheiro de Ambipur nos quartos e corredores (provavelmente para esconder algum mofo) Deixamos a janela aberta para arejar e fomos de carro até o centro da cidade para jantar.

Domingo 8 da noite, já estava quase tudo fechado em Fort William. Jantamos num pub. A comida era razoavelmente barata e muito farta. Mas o serviço era uma porcaria.

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